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A realidade virtual no universo MICE e de live marketing

Realidade virtual Samsung
Divulgação: Samsung/Assessoria
Com a proposta de promover uma maior interação, possibilitando novas formas de vivenciar, essa ferramenta ganha o mercado de live marketing e de eventos

A realidade virtual proporciona uma experiência totalmente imersiva em um ambiente simulado, com ou sem interação do usuário. E isso, é apenas o começo de tudo o que está por vir.

E quando se fala em promover experiência no universo dos eventos a palavra que vem à mente é Live Marketing, ou marketing ao vivo. Realidade virtual tem tudo a ver com o mundo do Live Marketing, que é a de promover a experiência ao vivo. Vemos a realidade virtual se multiplicar em diversas ações de live marketing para propiciar experiências interativas que gerem real interesse aos consumidores.

A Samsung é um exemplo de empresa que vem apostando nessa tecnologia. “Em 2015, investimos 13,12 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. O Gear VR e a câmera Gear 360 vêm ao encontro do compromisso da Samsung de desenvolver produtos que revolucionem o mercado e aprimorem a vida dos consumidores. Nossa ideia é provocar os consumidores, mostrar que o VR é uma ferramenta de diversão, aprendizado e acesso à conteúdos antes inacessíveis ao público em geral”, conclui Renato Cintrini, gerente sênior de produtos de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

A utilização da realidade virtual

Há uma infinidade de possibilidades para a utilização de realidade virtual. Empresas do mercado imobiliário utilizam a tecnologia do Gear VR e dos smartphones Samsung para demonstrar aos seus clientes a paisagem que terá da janela do quarto do apartamento que se pretende comprar, ou ainda conhecer o imóvel que vai alugar sem se deslocar até o empreendimento. “Hoje, os usuários do Gear VR já podem assistir aos conteúdos de provedores de filmes e séries de TV como se estivessem dentro de uma sala de cinema, com uma tela enorme a sua disposição. Uma agência de viagem, por exemplo, pode levar seus clientes para passeios virtuais, em 360º, nas localidades que eles desejariam conhecer, mas ainda estão com alguma dúvida”, exemplifica Renato.

Um exemplo de usabilidade da realidade virtual foi o da Volkswagen, que lançou a primeira ação de Virtual Experience com uma visita virtual com vista de 360° a uma concessionária da marca, feita por dispositivo mobile, por meio de algum acessório VR (realidade virtual) – como o cardboard da Google e outros mais avançados como o Samsung Gear VR – ou, na forma mais convencional, pelo mouse. Um narrador informava ao público as principais características do up! TSI, do Novo Gol, do Fox, do Golf e do Jetta, enquanto a audiência conhecia detalhadamente os modelos sem precisar sair de casa, como se tivesse sido transportada para um mundo tridimensional, explorando visualmente todas as direções e ângulos dos modelos e da loja.

Atenta às oscilações do mercado e às necessidades de seus clientes, a marca percebeu que, em momentos de crise, o consumidor pesquisa mais na hora de comprar. Quando se trata da compra de um carro, então, o público é ainda mais seletivo e exigente, lendo reportagens e comparativos, buscando por plataformas digitais das marcas, pesquisando preços e assistindo a vídeos. Segundo pesquisas encomendadas pelo Google, 81% das pessoas interessadas em adquirir um automóvel começam o processo de compra sem saber exatamente o que vão comprar. No meio do caminho, fazem pesquisas na web.

Divulgação: Samsung/Assessoria
Divulgação: Samsung/Assessoria

Assim, os consumidores passam cada vez mais tempo buscando por um produto na internet, recorrendo a diversas fontes de informação. O aumento de interesse é ainda maior via mobile (74,2 milhões de brasileiros acessam a internet com smartphone), já que 41% das buscas por automóveis na web são feitas neste ambiente. Desta forma, o processo de compra se tornou muito mais rápido e prático. Com o Virtual Experience, a Volkswagen buscou atender a essas necessidades do público, aumentando a interação entre a marca, os produtos e o consumidor final.

Recentemente uma feira de turismo realizada em São Paulo criou uma área exclusivamente voltada à tecnologia. O evento contou com a presença de Maurício Oliveira, especialista em mídias sociais, para apresentar aos participantes o mundo de possibilidades criadas com a realidade virtual para o segmento de turismo. O especialista fez questão de abrir sua palestra respondendo uma pergunta comum quando se trata do futuro do Turismo. “As pessoas vão parar de viajar? Claro que não, isso é besteira, vai ser mais gostoso e fácil de vender viagem e pacotes com a realidade virtual”, defende.

A tecnologia promove a imersão do usuário no ambiente desejado e, no caso do turismo, as possibilidades são diversas. São aplicações em resorts, hotéis, pousadas, cruzeiros, restaurantes e parques temáticos.

Maurício acredita que a realidade virtual chegou para facilitar ainda mais esse processo de vendas de destinos e lazer para as pessoas que poderão experimentar antes, sentir e estar naquele lugar antes de viajar.

Para o turismo especificamente, o especialista pontuou que a utilização da realidade virtual coloca a empresa melhor posicionada no mercado, sendo uma novas forma de contar a história, de vender as ideias, de vender o destino, vender o que você está querendo ofertar para o cliente.

Renato Citrini, gerente sênior de produtos de dispositivos móveis da Samsung Brasil
Renato Citrini, gerente sênior de produtos de dispositivos móveis da Samsung Brasil

“Não há dúvidas de que a realidade virtual já está mudando a forma com que sociedade e corporações interagem”

 

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