Revista EBS

O futuro do trabalho: pesquisa aponta cenário no Brasil

Foto: Freepik

Publicado em 17/01/2022

Os profissionais brasileiros querem não apenas ser recompensados com salários e benefícios, mas também almejam oportunidades de aprendizado e crescimento dentro das empresas em que atuam.

É o que mostrou uma pesquisa inédita elaborada pela Bain & Company no País e em outras nove nações, que foi lançada mundialmente neste mês de janeiro.

O estudo “The Working Future: Re-humanizing work” ouviu cerca de 2 mil brasileiros e mostrou que as três principais prioridades para os trabalhadores do País – dentre 10 listadas – são:

Fonte: Bain & Company

O objetivo da pesquisa foi identificar como os líderes empresariais estão enxergando as mudanças dos perfis profissionais e se estão cientes que precisam mudar a maneira como pensam a sua força de trabalho para ficar à frente das rápidas mudanças tecnológicas e sociológicas. O estudo também aponta quais ações realmente farão a diferença para as organizações no futuro.

“Na nossa visão aqui na Bain, a relação entre trabalhadores e empresas está mudando radicalmente, forçando os líderes a repensar sua abordagem em relação às equipes”, afirma Alfredo Pinto, sócio da Bain & Company. “E nunca houve um momento mais oportuno para fazer isso: o talento está rapidamente se tornando o recurso mais precioso das organizações.” 

E qual o papel que a pandemia desempenhou nessa mudança de perfil profissional, especialmente em razão de um movimento em massa na adoção do trabalho remoto? De acordo com o estudo, 30% dos brasileiros desejam continuar no modelo “home office” em pelo menos cinco dias na semana, enquanto que 33% optariam por trabalhar de dois a três dias por semana no escritório. 

Fonte: Bain & Company

O estudo considerou que nesse aspecto do trabalho remoto, os avanços na tecnologia de comunicação e o surgimento de novas plataformas digitais estão permitindo que as empresas reduzam custos e melhorem a flexibilidade, deslocando uma parcela cada vez maior do trabalho para além dos espaços físicos tradicionais das organizações.

Por outro lado, o estudo da Bain mostrou que a covid-19 causou uma enorme tensão psicológica, elevando os níveis de estresse dos profissionais. No Brasil, isso foi particularmente identificado nas pessoas entre 18 e 34 anos, com 65% dessa faixa etária afirmando que se sentiram estressados ou sobrecarregados durante o período de isolamento. Nas faixas entre 35-54 anos e acima dos 55 anos esse porcentual foi de 61% e 50%, respectivamente.

Fonte: Bain & Company

Sobre a pesquisa 
A pesquisa “The Working Future:Re-humanizing work” foi realizada pela Bain & Company  com 20 mil profissionais em 10 países – Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Japão, China, Índia, Brasil, Indonésia e Nigéria. O estudo incorpora uma vasta literatura em economia, sociologia, antropologia, psicologia e história, e contribuições de uma ampla gama de especialistas no assunto. Também se baseia nas centenas de conversas que a Bain realizou com executivos desde o início da pandemia por meio de fóruns de CEOs.

A partir desta pesquisa, a Bain & Company identificou cinco temas principais que estão remodelando os modelos de trabalho. São eles:

Acesse a pesquisa na íntegra.

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