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Somos reféns da realidade e dos sonhos?

Foto: KellePics / Pixabay
Artigo de José Roberto Sevieri para Revista EBS

Publicado em 10/01/2022 Por José Roberto Sevieri

A pandemia, chegou, se instalou e destruiu o futuro próximo de muitas pessoas.

Algumas não sobreviveram. Outros que conseguirem perderam seus negócios e seus empregos.

Os que sobraram vivem da realidade imposta e do malabarismo para se manterem abertos, tentam eliminar as dificuldades criadas e buscam todo dia uma nova situação de sustentabilidade.

Esta situação atingiu diretamente, no coração, as atividades de eventos.

Para se fazer um churrasco organizado é necessário, ao menos, uma semana de planejamento.

Para um aniversário de crianças algumas semanas. Para uma debutante, a sua festa de 15 anos precisa de alguns meses. Para um casamento um pouco mais.

Para uma feira de negócios são muitos meses. É uma das modalidades de eventos que mais demoram para acontecer, exigindo grande planejamento combinado com execução, medição de resultados e correções até o momento final e ainda ações pós-evento.

Nada simples.  Nada fácil. Nem para os promotores nem para os expositores.

E todo este processo não combina com as incertezas de abre-fecha, pois, a retomada é lenta e prolongada.

Sabemos que as feiras serão diferentes neste pós-pandemônio que ainda não chegou, mas ninguém sabe ainda como serão.

Estamos na fase da adivinhação e das profecias, porém os que ainda resistem e se mantém também podem não estar abertos no amanhã próximo.

Somos sim, reféns de tudo que está acontecendo e a melhor atividade que podemos ter é o de manter contato estreito com os clientes, que estão na ponta dos setores com os seus parceiros comerciais e podem passar impressões mais claras do andamento dos mercados, para que as decisões possam ser tomadas.

Vários desistiram, outros foram obrigados a desistir, mas para os que restaram a resiliência é obrigatória.

Autor:
José Roberto Sevieri
Vice-Presidente da ADVB-SP – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

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