Página Principal Revista EBS

A crise está tornando sua empresa austera ou mesquinha?

Foto: creativeart - www.freepik.com
A distância entre austeridade e mesquinharia é bem tênue. Cuidem para não tornar sua empresa miserável.

Publicado em 20/07/2021

O momento nos exige velocidade e instinto de sobrevivência, todas as empresas foram obrigadas a reavaliar suas planilhas de custos, despesas, processos, contratos com fornecedores, prestadores de serviços, mix de produtos, quadro funcional, entre outras medidas.

A tarefa número um é equacionar receitas e despesas. Se é importante, ajuda, facilita, diferencia no processo da venda fica, se não é, ajustar, corrigir ou sai fora.

Algumas empresas e gestores estão errando na medida. Tornaram-se empresas mesquinhas e miseráveis!

Se perderam no desespero, despreparo, falta de bom senso ou são vitimadas e infectadas pelo oportunismo imediatista.

Empresas e gestores austeros sempre controlam, avaliam, priorizam, selecionam e potencializam com rigor cada recurso/ativo/centavo da organização.

Mais temos ciência que, pontualmente, em tempos de crises, os controles ficam ainda mais justos, a ordem é eliminar tudo que não agrega valor a marca e ao processo de vendas em todas as suas etapas (pré-vendas, vendas e pós-venda), tudo que é economizado pode virar receita, margens ou gerar competitividade de vendas (desconto ou + serviços para clientes).  

A missão é eliminar desperdícios, etapas de processos, custos invisíveis e todos os supérfluos criados em momentos de bonança, para conseguir distanciar a coluna do lucro, da coluna do prejuízo, com coerência, respeitando valores básicos, funcionários, clientes e parceiros.

Austeridade passa longe de oportunismo ou precariedade.

Tem a ver com valor, senso de relevância, coerência e instinto de sobrevivência.

As empresas e gestores se tornam mesquinhas quando se esquecem de olhar, se importar e muitas das vezes respeitar suas próprias pessoas, parceiros, clientes e todas as consequências comerciais de suas decisões.

São empresas que estão efetuando cortes, sem critérios coerentes, a ordem é cortar de forma radical!

Discutem e atritam por migalhas que nada valem ou somam no processo, restringem e precarizam necessidades básicas dos colaboradores nas áreas de trabalho, impõem controles excessivos, sobrecarregam, demasiadamente, tarefas individuais, reduzem desnecessariamente salários, comissões de representantes, em proporções incoerentes e injustificáveis, adotam uma postura predatória com seus fornecedores e parceiros dentre outras insanidades que corroem todas as relações.

Essas medidas podem até gerar resultados momentâneos (no curto prazo), mas criam um grande passivo relacional (no médio e longo prazo).

Empresas que ganham o rotulo de mesquinhas ou miseráveis perdem seus talentos, seus melhores fornecedores, bons clientes, a admiração e respeito do mercado. Não matem as vacas para eliminar os carrapatos!    

Contato com Artur Ximenes:

Relacionados

ABEOC Brasil participa de Workshop de Futuros dos Eventos no Nordeste

Fortaleza será sede do 42º Congresso COCAL em 2026

“Capital dos grandes eventos”, SP mira impacto bilionário no turismo e vai ao México em busca de investidores

Juan Pablo De Vera e Toninho Izidoro tomam posse na Academia Brasileira de Eventos e Turismo