Brasil está entre os 20 países que mais recebem eventos internacionais
Segundo ranking, país aparece como primeiro destino da América LatinaDe acordo com pesquisa realizada pela ICCA (sigla em inglês para Associação Internacional de Congressos e Convenções), responsável pelo banco de dados do segmento turístico de negócios e eventos, o Brasil está entre os 20 países que mais recebem eventos internacionais. O ranking aponta ainda que o país se manteve na primeira colocação entre os destinos da América Latina em 2017.
A nível mundial, Estados Unidos segue na liderança, com 914 eventos, seguido pela Alemanha (682 eventos) e Reino Unido (592 eventos). Na lista, o Brasil aparece na 16ª posição, com 237 eventos realizados.
“Muitos países entenderam o potencial do turismo de eventos como solução para sazonalidade de fluxo turístico, manutenção de infraestrutura turística e melhorias logísticas dos destinos tornando, assim, o segmento uma prioridade de promoção. Em dez anos, países como Portugal, China e Austrália despontaram no ranking alcançando lugares de destaque. O Brasil, que já sediou grandes eventos, é um destino excelente para sediar congressos e convenções agregando todo o potencial natural e cultural inerente ao País. Faz-se necessário, assim, priorizar a promoção turística de forma segmentada para ocupação da infraestrutura de eventos e hotelaria em geral com os turistas de negócios”, explicou o diretor de Inteligência Competitiva e Promoção Turística da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Gilson Lira.
O segmento MICE (Meetings, Incentives, Congress & Events) é o segundo que mais contribuiu para que o Brasil ficasse entre os países que mais recebem eventos internacionais – em primeiro lugar está o de Lazer.
Entre as cidades brasileiras escolhidas para sediar os encontros, São Paulo é a primeira do ranking (com 55 eventos), seguida pelo Rio de Janeiro (48) e Florianópolis (15). A capital paulistana também apareceu na frente de cidades como Washington (51 eventos) e Nova York (47). Para a pesquisa, foram considerados apenas os eventos associativos e itinerantes, com três edições ou mais, além do mínimo de 50 participantes.