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Os desafios para o treinamento e desenvolvimento de força de trabalho em grandes organizações

Divulgação: 7geese.com
Divulgação: 7geese.com
por Demetrius Ribeiro Lima

Nos últimos anos, o mercado de educação corporativa tem se modificado substancialmente. O que antes tinha uma divisão clara entre consultoria, tecnologia, conteúdo e serviços, nos dias de hoje essa relação vem sendo modificada com inovações que agregam metodologia aliada a recursos tecnológicos para identificar demandas de capacitação imediatas, produzir e distribuir conteúdos criados de forma engajada e focada nas histórias e experiências dos próprios trabalhadores e especialistas, e gerir gaps de certificações orientadas pelas características e demandas das organizações.

A evolução de sistemas transacionais para sistemas de engajamento abre uma era de ambientes transformativos que aplicam o contexto cultural para captar engajamento e colaboração à causa, tendo como contrapartida o fornecimento de protagonismo com agilidade, flexibilidade e meritocracia. As categorias iniciais são:

  1. Gamificação;
  2. Gestão do conhecimento contextualizado e
  3. Suporte à tomada de decisão.

A inovação metodológica da Educação Imersiva contempla estas categorias assim: o ambiente identifica e notifica o especialista da situação que desafia o conhecimento organizacional atual e o ajuda na tomada de decisão de qual conhecimento deve ser compartilhado em forma de conteúdos imediatos baseados em histórias e para quem distribuir este conhecimento (iii.); indicadores de conhecimento, habilidades e atitudes resultantes das vivências nas experiências de aprendizagem imersivas identificam os gaps de certificação, conhecimento e casos para o direcionamento da formação específica do trabalhador (ii.); e recursos interativos e imersivos permitem o protagonismo e compartilhamento de conhecimento entre equipes e desafiam o trabalhador durante as experiências gamificadas permitindo a vivência do aprendizado e o engajamento (i.).

Percebem-se os sistemas de realização pessoal tendo um papel-chave para quebrar as barreiras entre os mundos do consumo e corporativo. Organizações que não conseguirem fazer o salto para ambientes de engajamento perderão espaço no mercado. Aqueles que buscarem orientar a inovação vão se mover para ambientes transformativos e conduzirão a construção de sistemas de realização pessoal, pois cada vez mais pessoas em organizações estão interessadas em fatores não monetários como progresso na carreira, reconhecimento e responsabilidade social corporativa.

Organizações em todo mundo estão se apressando para cultivar um ambiente propício ao engajamento, pois uma cultura sem causas compartilhadas entre todos não é capaz de comprometer pessoas, tendo como consequência a insatisfação pessoal e a busca por novos desafios.

Estudos da Constellation Research constataram que organizações que mantém colaboradores engajados – participaram em equipes de projetos estratégicos, compartilharam informações em fóruns, ajudaram colegas ou deram feedback para uma iniciativa corporativa – têm 37% mais probabilidade de continuarem com seus empregadores atuais. Clientes engajados têm uma probabilidade três vezes maior de recomendar ou defender seu produto ou serviço para outros. A inovação pelo engajamento e o cultivo de ambientes transformativos geram valor para o negócio e diferenciação estratégica, o uso de metodologias e tecnologias para apoiar essa transformação tais como a Educação Imersiva e a Plataforma Sábios trazem a possibilidade de resolver este desafio com eficiência e eficácia.

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