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Drone voa sozinho e é capaz de seguir pessoas

drone voa sozinho e segue pessoas
Divulgação/Skydio
Com a ajuda de algoritmos de inteligência artificial e aplicativo de celular, equipamento fica independente do controle remoto

O primeiro drone autônomo da Skydio, startup norte-americana, deve chegar ao mercado logo mais. O produto conta com 13 câmeras e consegue voar sozinho, sem o auxílio de um controle remoto, seguindo o dono por onde ele for.

O drone, chamado por R1, consegue voar sozinho graças ao uso de algoritmos de inteligência artificial e do processador Jetson TX1, da Nvidia (utilizado, inclusive, em protótipos de carros autônomos). Ele é acionado por um aplicativo de celular, onde é possível selecionar o alvo a ser seguido – inclusive, um humano.

Em entrevista ao site Business Inseder, Adam Bry, um dos fundadores da startup, disse que, embora o primeiro produto da Skydio seja direcionado à captura de fotos e vídeo, a tecnologia tem outras aplicações potenciais, incluindo mapeamento e segurança. “Nós pensamos que a tecnologia subjacente certamente poderia ser útil para aplicações comerciais mais tradicionais, mapeamento, monitoramento, segurança”, disse. “Eu acho que, a médio e a longo prazo, essas coisas também são muito interessantes para nós, há muito potencial lá, mas esse não é o foco do primeiro produto”.

A startup já está comercializando o Skydio R1 em seu próprio site, por US$ 2.5000 (aproximadamente R$ 8.230).

Drones em eventos

O drone está entre os equipamentos mais utilizados na captura de imagens e, nos últimos tempos, é responsável por expandir as oportunidades em eventos. Na área, se tornou uma ótima ferramenta na cobertura aérea de diversos lugares, cobertos ou ao céu aberto, para a criação de materiais visuais e impactar os participantes.

As funcionalidades vão além da captura de imagens. O aparelho pode ser utilizado para maravilhar seu público (com a apresentação coreográficas com show de luzes, por exemplo), ou até mesmo expor uma marca parceira. São inúmeras as possibilidades, basta usar a criatividade e, claro, verificar até onde sua ideia é tangível e dentro de possíveis normas necessárias – como as estabelecidas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que restringem o uso do equipamento em determinadas áreas e exigem autorização prévia, entre outros itens.

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